Texto de Andréa de Barros
É o tempo
Que lhe corta os dias
O mesmo
Que me conta os casos
Dos quandos
Que eu não mais ouvia
Aos comos
Sem porquês dos atos
É dele
Meu desenho á pele
O mapa pelo qual escapo
Da velha juventude eterna
Ao tempo
Meu melhor bom dia
Sem medo do que o sol me tira
Me farto do que a luz me soma.
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